Mais de 38.000 fãs deslocaram-se até Bolonha para desejar boa sorte à equipa Ducati antes da partida para o início do Mundial de Velocidade. A grande estrela do evento foi Valentino Rossi, piloto que terá a difícil tarefa de corresponder aos desejos dos seus fãs e irá tentar conquistar o último titulo das 800 cc para a Ducati.
Mas como parece que em Itália ninguém fica cansado de ver “Il Dottore”, um conhecido programa “talk-show” conseguiu roubar Rossi à Ducati para a realização de uma longa entrevista que ainda não foi emitida na televisão.
Felizmente para nós, o site sportsmediaset.com conseguiu um pequeno extracto da entrevista, onde ficamos a saber que Rossi pretende terminar a carreira no Mundial de Superbikes e onde fala abertamente sobre os seus principais rivais.
Quanto a terminar a sua carreira no Mundial SBK a reposta de Rossi foi elucidativa mas, não deverá cair nas graças dos aficionados deste campeonato
“Espero ficar mais uns anos em MotoGP e depois retirar-me nas Superbikes, que são a categoria B do MotoGP, mas muito divertidas. Aos 17 anos queria abrir um quiosque e pode ser que quando me retirar definitivamente consiga fazer isso”, afirmou Rossi, para de seguida abordar a situação da sua lesão e a sorte que tem tido ao longo da carreira
“O ombro ainda dói bastante, estive com o médico que o operou e descobrimos que o tendão do bíceps ainda não está no sítio certo. Os ossos já estão melhor, eles curam-se muito rapidamente… As pessoas dizem que eu sei como cair (devido à ausência de lesões graves ao longo da carreira), mas acho que não, apenas tenho tido sorte!”
Após uma série de perguntas em que abordaram os problemas que teve com o fisco, devido a evasão fiscal, Rossi não se retraiu e chegou mesmo a analisar os seus rivais em MotoGP, dando mesmo uma nota qualitativa a cada um
“Stoner é o favorito para o título. Dou-lhe um 10 pela velocidade e talento, mas um pouco menos no que respeita a táctica e ‘esperteza’. Continua a cometer os mesmo erros vezes seguidas. O Lorenzo? Ele é óptimo, é forte e dou-lhe um 9,5”, adicionando ainda que “ele não é inteligente porque isso é uma palavra muito forte, mas digamos que é esperto. Quanto ao Hayden dou-lhe um 8. A parede a dividir a garagem? Não irá existir, enquanto com o Lorenzo eu não queria revelar todas as minhas tácticas, mas isso acabava sempre por acontecer de qualquer forma…”
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