segunda-feira, 13 de junho de 2011

Estivemos no Passeio do Moto Clube do Porto...com a GTR 1400


O Moto Clube do Porto sempre se evidenciou por providenciar aos seus sócios e simpatizantes passeios de moto bem organizados na linha do moto turismo . Foram um dos percursores dos Rallies Paper em 2 rodas e o Lés a Lés foi uma das suas criações.


Quem me conhece sabe que aprecio as motos naked pela sua facilidade e prazer de condução mas para este passeio era um passeio a dois em que o factor malas era importante. Assim a escolhida foi a Kawasaki GTR 1400 que embora mais vocacionada para longos trajectos em vias rápidas ou auto estradas não deixa de nos surpreender nas estradas interiores que percorremos.



E foram estradas interiores do Porto para Barcelos onde fomos brindados por um Portugal belíssimo, com as tipicas estradas com o remendo no asfalto do saneamento feito posteriormente à construção da mesma. Mas as paisagens que as rodeiam fazem-nos esquecer estas particularidades e a GTR 1400 manobra-se muito bem nas curvas apertadas com toda a informação no painel de temperatura exterior, pressão dos pneus, carga de bateria, consumo instanteneo, consumo médio,...


A GTR surpreendeu pelos consumos que no final chegaram mesmo a uma média de 5,8 litros/100 km . O trabalhar do 4 cilindros em linha que debita 155 cv e o conforto agradou a dama que me acompanhva.

O passeio ao Rio Neiva do Moto Clube do Porto levou mais de 20 pessoas a um piquenique junto ao rio . As fotos apresentadas não fazem justiça à beleza do local. O Jorge Meireles foi um excelente orador dando-nos a conhecer toda a fauna e flora deste local. Ficamos a conhecer os perigos que rodeiam estes locais e porque devemos continuar a perservá-los.



O Moto Clube do Porto vai realizar mais passeios nos próximos meses por isso estejam atentos ao site http://www.motoclubedoporto.pt/
Rui Marinho/Filipe Motoshow Porto

Motos rimam com Natureza - Projecto Rios 3 levou sócios MCP ao Neiva


Jorge Meireles foi a alma do “Projecto Rios 3” - simples e descomprometido passeio do MC Porto que nem inscrição impunha – e que levou 23 sócios e familiares em 10 motos e duas carripanas a revisitar o rio Neiva neste feriado 10 de Junho de 2011. Guiou, ensinou, sensibilizou e até escreveu estas linhas. Muito obrigado!
O dia amanheceu radiante, a temperatura amena, e os motociclistas do MC Porto e amigos que se quiseram associar a esta 3ª edição da "viagem à freguesia de Panque, concelho de Barcelos, para monitorização dos 500m de troço do rio Neiva apadrinhado pelo MCP" (ufa?!), desejosos de se fazerem à estrada.
Sim, foi a terceira edição do Projecto Rios para este nosso clube, iniciativa de âmbito nacional e criado pelo nosso sócio Pedro Teiga.
Após o briefing que se impunha na área de serviço do Mindelo – local escolhido para encontro dos interessados em conhecer mais um pouco da nossa Natureza -, para explicar aos iniciados nestas andanças ao que íamos, lá saímos com destino a Panque, escolhendo para percurso, rolar por estradas secundárias.
Assim, deixando a A28 logo em Amorim, e seguindo pela EN205 até à Quinta da Andorinha, onde atalhamos caminho pela M553 e M503, para apanhar novamente a EN205 mais à frente em Lordelo. Mais adiante, já em Barcelinhos atravessámos a belíssima ponte medieval sobre o rio Cávado, que nos separava de Barcelos.
Esta ponte, foi construída entre 1325 e 1328 por ordem de Pedro Afonso. 3º Conde de Barcelos. É constituída por 5 arcos desiguais, sendo maiores e mais altos os que cobrem o meio do rio. Esta ponte apresenta nos seu pilares, talha-mares de estilo gótico e em 1801 foi afectada no seu lado Norte pela queda da Torre do Paço dos Condes de Barcelos, sendo então sujeita a obras de recuperação.

Seguimos então pela circular de Barcelos e pela EN306 até Roriz (de Barcelos), onde inflectimos novamente por estradas municipais até ao lugar de Talho, onde atravessámos pela 1ª vez o rio Neiva, mesmo antes de entrar em Panque.
Bem chegados a Panque, apeamo-nos para, a pé, percorrermos as margens do rio Neiva, ganhando assim apetite para o repasto que partilhamos em regime de pic-nic num local aprazível junto a antigas azenhas, protegidos pelas majestosas sombras dos salgueiros e freixos, enquanto ouvíamos o cascatear da água límpida e fria do rio que de seguida iríamos monitorizar.

Abriram-se então os livros para uma pequena acção de sensibilização sobre a flora e fauna local, que penso foi do agrado de todos.

A acção de registo desta acção de monitorização foi levada a cabo colectivamente, após a medição do PH, DH e índice de nitratos na água, tendo-se chegado à conclusão que, de momento, o rio vai bem... e recomenda-se. O padrinho MC Porto e os seus sócios que participaram no evento estão, por isso, de parabéns.
Até à próxima, a 4ª edição, lá mais para o Outono/Inverno.

MotoGP : Prova difícil para a Ducati


Nicky Hayden e Valentino Rossi terminaram o AirAsia British Grand Prix em quarto e sexto, respectivamente. O italiano limitou os danos no exigente desafio do fim-de-semana, enquanto o americano assinou a melhor volta da corrida e terminou às portas do pódio.

Hayden quarto, Rossi com difícil sexto
Com a ajuda do companheiro de equipa, Nicky Hayden encontrou boa afinação para a corrida molhada e só devido às condições traiçoeiras das primeiras voltas é que perdeu o contacto com a luta pelo pódio.
Apesar de ter partido da última linha da grelha e não se ter sentido totalmente confortável com a afinação da moto, Valentino Rossi ganhou várias posições e levou a cabo prova controlada para somar dez importantes pontos e manter o quarto posto da geral.
Nicky Hayden:

“Para ser franco, gostei muito das minhas possibilidades de lutar pelo pódio no molhado hoje; se me tivessem dito antes da corrida que podia ser quarto teria dito ´Não obrigado, posso fazer melhor,’ mas não estou desapontado com a minha corrida. Não fiz uma grande partida porque a embraiagem estava instável e nas primeiras voltas a visibilidade era má e foi difícil aquecer os pneus. Tive um momento mais emocionante à saída da Curva 1 e magoei-me um pouco no ombro, mas tentei manter-me na moto. Vi o Colin à minha frente para o pódio e dei mesmo o máximo. Penso que foi a primeira vez que consegui a melhor volta com a Ducati, o que é bom, mesmo sem ter conseguido pontos por isso. O Colin merece todo o meu respeito, uma semana depois de ter partido a clavícula, mas não é por isso que passo a gostar dele me ter batido na luta pelo pódio! Obrigado à equipa. Não foi um fim-de-semana fácil para nós, mas continuámos a tentar e conseguimos bons pontos. Aceitamos e seguimos em frente.”
Valentino Rossi:

“Sem dúvidas, este fim-de-semana foi o mais difícil da época até ao momento, mas pelo menos fiz um bom trabalho na limitação de danos. Considerando a forma como fomos para a corrida, o sexto posto é uma resultado positivo que nos ajuda a não ficar longe do topo da classificação, em quarto, o que não é mau. Sabíamos que a minha falta de experiência aqui, em comparação com outras pistas, nos ia prejudicar, mas também é verdade que não conseguimos melhorar a afinação tão bem como devíamos. Na verdade, hoje o Nicky conseguiu fazer uma boa corrida e rodou bem, conseguiu mesmo a melhor volta, o que demonstra que a Ducati está competitiva no molhado. Mas não melhoramos o suficiente e isso tornou as coisas difíceis para mim porque a moto esteve complicada de pilotar e não consegui dar o máximo. Todos temos responsabilidade – eu, a moto e a equipa – por isso vamos tentar melhorar em conjunto e voltar ao nível a que estivemos em Le Mans e na Catalunha o mais depressa possível e depois dar mais um passo em frente.”
Comunicado de imprensa Ducati Team.

MotoGP : Lorenzo e Spies caiem em Silverstone


O AirAsia British Grand Prix, em Silverstone, teve fim antecipado para os pilotos da Yamaha Factory numa corrida disputada em condições traiçoeiras.

Lorenzo e Spies caiem em Silverstone
O Campeão do Mundo Jorge Lorenzo e o companheiro de equipa Ben Spies passaram o fim-de-semana a construir boa afinação para a corrida e qualificaram-se bem no seco para partirem de terceiro e quarto da grelha, respectivamente.
Lorenzo fez boa partida, assumindo a primeira posição, mas depressa cedeu a Casey Stoner. Com a chuva forte a deixar o circuito de Silverstone ensopado, o maiorquino começou a reduzir a diferença para a frente quando foi cuspido da moto depois de entrar demasiado depressa numa curva. A sua M1 ficou demasiado danificada para poder continuar.
Spies também foi vítimas das condições adversas. Caindo inicialmente para quinto, acabou depois por ir ao chão à entrada para a Curva 1, atravessando toda a gravilha e batendo no muro. O americano foi levado de imediato para o centro médico para exames às costas e pescoço e, felizmente, não viu nenhuma lesão ser-lhe diagnosticada.
Jorge Lorenzo: 
"Sinto-me desapontado porque a queda foi erro meu. É uma pena para a equipa porque fizeram um bom trabalho durante todo o fim-de-semana e também para o meu clube de fãs, que veio aqui para me apoiar. Estava a rodar com confiança, mas tinha de esperar o meu momento para passar o Andrea. Penso que podia ter lutado pela vitória com o Casey. Não estava preocupado por o Simoncelli me estar a apanhar; estava preocupado porque o Casey iria fugir se não passasse o Andrea... Depois caí! Antes o Casey estava a perseguir-me com tudo o que tinha, agora a situação inverteu-se. Agora tenho de lutar pela vitória em Assen! Quero dar os parabéns ao Colin; foi um bom fim-de-semana para ele. Foi totalmente merecido depois da semana passada.”
Ben Spies:
“Estou muito desapontado por ter terminado desta forma depois de termos trabalhado tanto para estarmos prontos para a corrida. Foi um fim-de-semana complicado para todos com as mudanças de tempo, mas estávamos preparados para correr com um bom conjunto. A pista estava mesmo molhada, quando travei à entrada para a Curva 1 a frente fugiu e bati no muro sem que desse conta. Bati com força com as costas, o meu protector está muito amassado, mas fez o trabalho dele. Estou mesmo dorido e talvez precise de uma grande almofada durante os próximos dias, mas estou contente por não ser pior. Vou tirar uns dias para descansar e recuperar e depois voltarei à luta em Assen.”
texto e fotos : motogp.com

MotoGP : Edwards, heróico, conquista pódio na moção de Silverstone


O piloto da Monster Yamaha Tech 3 Team Colin Edwards apresentou heróica prestação no circuito de Silverstone esta tarde. O experiente americano mostrou grande mestria durante o AirAsia British Grand Prix para terminar num muito merecido terceiro posto.

Edwards, heróico, conquista pódio na monção de Silverstone
Apenas nove dias depois de ter fracturado a clavícula direita em sete sítios diferentes na ronda da Catalunha, Edwards mostrou grande bravura neste domingo ao assinar o primeiro pódio desde a segundo posição conquistada em Donington Park em 2009.
Com muitos lençóis de água espalhados pelo circuito e forte chuva, Edwards não demorou a adaptar-se às condições traiçoeiras e só necessitou de cinco voltas para passar o compatriota Ben Spies para chegar a quinto. Edwards manteve ritmo rápido e consistente e enquanto outros pilotos se deixavam apanhar pelas condições traiçoeiras, o piloto de 37 anos fez uso de toda a sua vasta experiência para manter a compostura e concentração e, assim, garantir o 12º pódio de MotoGP.
O britânico Cal Crutchlow passou noite confortável no Hospital John Radcliffe, em Oxford, depois de ter fracturado a clavícula esquerda na sequência de queda a alta velocidade no início da qualificação de ontem.
A clavícula de Crutchlow, fracturada em três sítios, vai requerer operação, mas não foi tomada nenhuma decisão sobre se vai continuar em Oxford, ou se vai ser transferido para Manchester para ser visto pelo mesmo especialista que o tratou aquando da anterior lesão no ombro. Crutchlow está também a ser examinado a potencial lesão no pescoço. Mais informações sobre a sua condição física e recuperação serão divulgadas assim que estiverem disponíveis.

Colin Edwards:
“Foi uma corrida incrível e terminar no pódio sabe muito bem. Fiquei contente por me ter qualificado em oitavo, mas nunca pensei que estaria no pódio apenas uma semana depois de ter partido a clavícula. Tenho de agradecer ao Dr. Xavier Mir pelo trabalho de recuperação que fez no meu ombro e também ao pessoal da Monster Yamaha Tech 3 porque me deram uma moto fenomenal hoje. O meu ombro esteve muito bem, foram os músculos à volta das costelas que me deram mais dores. Mas a chuva ajudou muito porque foi uma corrida muito menos física que no seco. Cerrei os dentes e fiz o trabalho, tentei ser suave e não cometer erros. As condições estavam muito más e tratou-se de saber quando atacar. Teria ficado muito contente com terminar a corrida e ir para casa pensar em Assen. Mas vi alguns a sucumbirem às condições e depois vi P3 na minha placa de boxes e nem podia acreditar. Mas nessa altura ainda faltavam oito ou nove voltas e nem sentia as mãos e pés porque estava tudo muito molhado e frio. Foi difícil, mas foi uma boa forma de terminar o fim-de-semana para a equipa depois do que aconteceu ao Cal. Ninguém se quer magoar, mas estar lesionar-se no GP caseiro é muito duro. Desejo-lhe rápidas melhoras e espero vê-lo de novo em pista em Assen.”
texto e fotos : motogp.com