quinta-feira, 30 de junho de 2011

VENHA TESTAR O SCHUBERTH C3

MotoGP : Ducati em Mugello



Valentino Rossi não vai contar com a companhia de Jeremy Burgess. O chefe de equipa teve de regressar à Austrália para estar com a mulher, que terá de ser submetida a uma série de exames médicos e possível intervenção de urgência. A equipa e os técnicos da Ducati desejam o melhor a Burgess e à sua família e esperam voltar a contar com ele na nona jornada em Sachsenring, na Alemanha, dentro de três semanas. Entretanto, o papel de chefe de equipa de Burgess será levado a cabo por Max Bartolini, que normalmente trabalha como Director Técnico na Ducati Team. Fabiano Sterlacchini desempenhará esse papel esta semana.

A Ducati agradece à Team Pramac, que sempre trabalhou em grande proximidade com o construtor, por disponibilizar Sterlacchini. Ele normalmente trabalha como Director Técnico e Engenheiro de Pista para o Loris Capirossi, que vai falhar o GP de Itália devido a lesão.
A pista de Mugello é uma das preferidas de Valentino, onde o italiano já venceu por nove vezes em várias classes. Nicky Hayden conquistou um pódio em Mugello, em 2006, e também gosta muito da pista. Como sempre, a equipa será apoiada por milhares de ducatisti, que vão demonstrar o seu apoio desde as duas bancadas da curva Correntaio.

Valentino Rossi:
“Primeiro quero desejar sorte ao Jeremy, que não poderá estar connosco neste fim-de-semana por importantes motivos pessoais. Vamos sentir muito a falta dele na boz, mas estamos ansiosos por voltar a estar com ele em Sachsenring. Entretanto, temos de tentar estar bem em Mugello. Rodámos lá com a GP12, mas porque a nossa moto é uma 800cc as respostas às afinações são um pouco diferentes e também está numa fase de desenvolvimento diferente. Vai ser muito importante encontrar rapidamente o caminha a seguir na afinação, como será importante melhorar em todas as sessões para nos qualificarmos em boa posição. A pista é uma das minhas preferidas e sempre me dei bem aqui. Não tenho qualquer problema com o regresso depois do acidente do ano passado porque gostei de correr aqui nos recentes testes, como gosto sempre. Espero que haja muito público e ser capaz de estar melhor que até agora porque é uma corrida muito importante.”

Nicky Hayden:
“Apesar de não estarmos no nosso melhor momento, Mugello vai ser especial para a equipa. Sei que os fãs vão lá estar para nos apoiarem, especialmente agora com um piloto italiano. Adoro a pista, apesar de não ter conseguido grandes resultados nela; é por isso que não estou a antever um fim-de-semana fácil. Sei que vou ter de começar o trabalho na sexta-feira. Há muita expectativa e deverá ser um fim-de-semana atarefado com tudo o que se vai passar. Estou ansioso.”
texto e fotos : motogp.com

Intercomunicadores Scala Rider Q2 Multiset Pro da Cardo



Intercomunicação mota-a-mota até 700m (Full Duplex)

O dobro da diversão com dois Scala Rider Q2 PRO numa única embalagem.
O Scala Rider Q2 pro MultiSet permite uma intercomunicação de alta qualidade mota- a-mota ou condutor-passageiro com um alcance de 700m.
A sua tecnologia PLC (Sistema de compensação de ruído) permite uma compensação de ruído em tempo real até nas envolventes mais desafiantes.
Graças à tecnologia MDC (Conexão Múltipla de Dispositivos), o scala rider Q2 PRO permite que os motociclistas recebam instruções do GPS, comuniquem com o passageiro ou outros motociclistas, realizem chamadas através do telemóvel, e que ouçam música através do sistema stéreo sem fios A2DP,  leitor de MP3 por cabo ou, ainda, do seu rádio incorporado com RDS.
As funções especiais incluem:
- Intercomunicação Mota-a-Mota entre 3 motociclistas com um alcance de 700 m.*
- Comunicação Condutor-Passageiro: Tanto o condutor como o passageiro podem comunicar através do intercomunicador, realizar chamadas telefónicas independentes e ouvir música no leitor de MP3 em stéreo ou através do Rádio FM incorporado.
- Full Duplex: este sistema pôs fim à sindrome da comunicação via Walkie-Talkie, em que uma das partes só é ouvida quando a outra se encontra em silêncio. O scala rider Q2 PRO permite aos condutores e aos passageiros falar e ouvir em simultâneo.
O scala rider Q2 PRO também está  disponível com um microfone com fio, adaptável aos capacetes integrais mais compactos.
Graças à tecnologia MDC o scala rider Q2 pro oferece as seguintes ligações em simultâneo:
- Alternar entre dois sistemas scala rider adicionais no modo de intercomunicador e um dos seguintes dispositivos Bluetooth:
- Telemóvel (ligado directamente ou via GPS)
- Dispositivo GPS
A2DP para leitores de MP3 ou adaptadores A2DP
Gestão de Prioridades: Deixa de ser necessário desligar manualmente o intercomunicador, o rádio e o leitor de MP3, para receber chamadas ou intruções do GPS.
Funções adicionais de entretenimento:
- Rádio FM incorporado com RDS
- Ligação por cabo para leitores de MP3 (cabo incluído)
* Os resultados podem variar em função do terreno
** O alcance será menor se o emparelhamento for efectuado a sistemas scala rider mais recentes

13º Lés a Lés

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Os sorrisos rasgados dos participantes na chegada a Lagoa, verdadeiro prémio para a organização do 13.º Portugal de Lés-a-Lés/Moviflor, são a melhor forma de caracterizar a edição de 2011 da maior maratona mototurística da Europa. Aventura exponenciada pela intensa canícula que acompanhou a longa caravana desde Mogadouro, em traçado que exultou a beleza raiana. Mas onde não faltaram surpresas, estórias e muita animação.


Aventura renovada a cada ano que passa, o Portugal de Lés-a-Lés não se repete! E o de 2011 revelou mesmo uma enorme surpresa. Ou melhor: várias e divertidas surpresas. O percurso, mesmo num País de dimensões compactas, é sempre diferente, como diversas são as condições que o emolduram em cada edição. Para este ano, a Comissão de Mototurismo da Federação de Motociclismo de Portugal tinha prometido um trajecto de forte pendor turístico, onde a imponência da paisagem podia ser devidamente apreciada a velocidades ainda mais serenas, e a relevância histórica testemunhada em estratégicas paragens.


E cumpriu o prometido, mesmo se o calor, no mais quente fim-de-semana do ano, com temperaturas a ultrapassar os 40.º C, aumentou as exigências de um percurso que busca o que de mais genuíno Portugal tem para oferecer. Das gentes à gastronomia, passando pelas belezas naturais e arquitectónicas, motivos mais que suficientes para os participantes, no mais puro espírito de descoberta, ultrapassarem as dificuldades de um trajecto pitoresco, sempre por estradas nacionais, municipais e mesmo alguns caminhos de terra batida, fugindo às incaracterísticas auto-estradas, Itinerários Principais ou Complementares mesmo às sempre controversas SCUT.
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Motards do Ocidente instalaram portagem na Ponte do Ervedal 
Claro que, se os caminhos forem atravessados por uma linha de água, tanto melhor! Obrigada a abdicar da travessia do rio Sabor, a organização manteve a passagem pela Ribeira da Seda, ponto de acrescida excitação que, apesar da pouca água, ajudou a combater o calor na passagem pela Herdade do Monte Redondo. Onde os MotoXplores ofereceram momento único, com percurso muito variado, no mesmo local onde ajudam muitos motociclistas a apurar a condução em pisos de terra, algo que muito agradou ao «dakariano» Paulo Marques, presença assídua no Lés-a-Lés. E que na retemperadora paragem, para dois dedos de conversa e uma água fresca, forma de combater o omnipresente calor, muitas dicas ofereceu aos menos experientes.


Calor que tornou escaldante uma aventura de 961,6 quilómetros de extensão, ligando o Nordeste Transmontano ao Barlavento Algarvio, sempre na zona fronteiriça, em deslumbrante cenário que mais parecia saído de filmes dos tempos de antanho. Onde singelas e simpáticas aldeias nasciam, inesperadamente, por entre paisagens de intensa magnitude, ora desafiando a imponência dos graníticos vales nortenhos, ora enquadradas no leve ondular das planuras alentejanas. E sempre pontuado por igrejas, pelourinhos e castelos, marcos indeléveis de uma história rica, cravejada de episódios que reforçam o orgulho lusitano a cada página de um road-book que é entusiasmante enciclopédia.
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Deputados Miguel Tiago e Rodrigo Ribeiro na travessia da Ribeira da Seda 
Ponto de partida para uma aventura que, uma vez mais, contou com entusiasmante colaboração de 16 motoclubes, responsáveis por momentos surpreendentes e, por vezes, hilariantes. Dos agricultores em Gouveia, logo no início da primeira etapa, aos pseudo-repórteres de várias estações televisivas, da SIC à TVI, que esperavam a caravana junto à Subida Impossível do Moto Clube de Albufeira, passando pelos homens (e mulheres...) das cavernas em Penha Garcia, ou os clérigos no alto da Senhora da Penha, último controlo antes de Castelo de Vide, muitas foram as oportunidades para uma gargalhada e uma fotografia.


Fotografias também com os actores Vítor Norte, João Lagarto e Alexandre Silva, famosos estreantes neste 13.º Portugal de Lés-a-Lés/Moviflor, que não pouparam esforços para assinar dezenas e dezenas autógrafos. Também eles ficaram rendidos aos encantos de um evento único e às partidas dos motoclubes. Como a exigente e divertidamente sinalizada subida preparada pelos MotoGalos de Barcelos, ao topo do Castelo de Vila do Touro, ou as inusitadas portagens erigidas pelos Motards do Ocidente à saída da ponte de Ervedal, réplica à escala da lisboeta Ponte 25 de Abril. E onde não faltava sequer um «Cristo Rei», num dos mais elogiados postos de controlo secretos.
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Vítor Norte espalhou boa disposição 
Com surpresas quase à saída de cada curva, graças às espectaculares e imponentes paisagens como pela magnitude de monumentos históricos, os participantes sustinham a respiração sempre que adivinhavam a presença de um dos 20 «picas» que, de ao longo de todo o trajecto, furaram as tarjetas de controlo. E se os Vespistas do Norte deixaram muitos a pensar com teria uma Vespa e respectivo condutor sofrido tão aparatoso «acidente» em pleno lamaçal, já em St.ª Clara-a-Velha, muitos foram os que aproveitaram o controlo em plena travessia do rio Mira para mais um refrescante mergulho. Com roupa e tudo...


Temperaturas que motivaram cuidados redobrados da organização, autarquias e motoclubes, na preparação das refeições, procurando combater o calor. E se Mogadouro surpreendeu com muito aplaudido bulho com cascas, no Sabugal foi uma agradável salada fria, servida com enorme simpatia e eficácia, enquanto na Vidigueira até os muitos espanhóis presentes elogiaram o gaspacho. Sopa fria, com pimento, pepino, tomate, alho, orégãos, azeite, vinagre e pão servida em agradável espaço ajardinado, com muita sombra, retemperador para a continuação de tão escaldante como entusiasmante travessia até Lagoa.
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Caminho de terra na barragem de Penas Róias
Para cobrir todas as necessidades dos aventureiros maratonistas, o programa contemplou até, imagine-se, roteiros que ajudaram a fazer melhor a digestão dos almoços, com visita a Monsanto no primeiro dia, a aldeia que continua a justificar o estatuto (conquistado em 1938!) de ser a mais portuguesa de Portugal, e às ruínas de S. Cucufate, antiga quinta agrícola romana, após a refeição a meio da segunda etapa. E que muito alento deu para chegar até ao Algarve, procurando as praias do sul, em final de mais uma portentosa aventura.


Para o ano, há mais. De 7 a 9 de Junho...
texto e fotos : motociclismo.pt

Pedrosa confirma regresso em Mugello



Dani Pedrosa vai fazer o muito esperado regresso à acção no Gran Premio d’Italia TIM deste fim-de-semana e depois de ter falhado os últimos três Grandes Prémios devido a lesão.
O piloto da Repsol Honda, que fracturou a clavícula direita numa queda em Le Mans, a 15 de Maio, disse no seu blog pessoal: “Já há algumas semanas que vos quero dizer que vou voltar à acção e finalmente hoje posso fazê-lo. Estas últims semanas foram difíceis, mas sabia que tinha de me concentrar na recuperação para garantir que voltou à moto da melhor forma possível. Como disse na semana passada, Mugello era o objectivo e é a única coisa em que estou a pensar neste momento.”
“Vou para Itália muito motivado para voltar à moto, ver como é que me sinto e competir,” continuou Pedrosa. “Além de voltar a rodar, estou desejoso por voltar a ver toda a equipa, trabalhar com eles e fazer tudo para nos darmos bem. No final do dia somos como uma família. Sentimos falta uns dos outros quando estamos um longo período sem competir.”
Discutindo a sua reabilitação da lesão Pedrosa acrescentou: “A verdade é que a clavícula melhorou muito desde a segunda operação. Parece que resolvemos o problema e as boas sensações que tive nos dias que se seguiram à operação confirmam isso. Agora tenho de ver como me sinto quando estiver na moto durante a corrida.”
Texto e fotos : motogp.com

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Intercomunicadores Scala Rider G4 Powerset da Cardo



O scala rider™ G4 PowerSet inclui duas unidades scala rider G4 pré-emparelhadas para intercomunicação e redefine por completo o conceito de sistemas de comunicação de alta tecnologia para motociclismo. Inserido numa embalagem robusta e intuitiva, o scala rider G4 oferece intercomunicações Mota-a-Mota com um alcance notável de 1,6km metros!
O G4 também possibilita função inovadora de intercomunicação de 4 vias, entre 2 pares (2 condutores e 2 passageiros) ou de 3 vias, entre 3 participantes em motas distintas.
Uma vez que várias centenas de milhares de motociclistas já adquiriram o G4, foi adicionada uma nova e excitante funcionalidade que permite a ligação espontânea com o G4 de qualquer motociclista, dentro do alcance do intercomunicador: Click-to-link. Deixa de ser necessário efectuar o emparelhamento ou qualquer preparação prévia.
Enquanto sistema de comunicação e entretenimento para motociclismo mais avançado do mundo, o G4 oferece Conexão Múltipla de Dispositivos, incluíndo telemóvel, Dispositivos A2DP (Bluetooth Stéreo), Rádio FM incorporado com RDS, ligação com fio ao iPod e outros leitores de MP3, e muito mais. 
Para simplificar ainda mais a sua utilização enquanto viaja, o G4 fornece informações de voz sobre o seu estado de funcionamento ou o estado das suas ligações a outros motociclistas. 

Para garantir que o seu scala rider G4 PowerSet permanece na vanguarda da tecnologia faça a actualização do seu software através do seu PC**
*Os resultados podem variar em função do terreno,
Alcance reduzido quando conectado com os modelos scala rider anteriores ** Requer um PC com sistema operativo Windows® XP™, Vista™ or Windows 7.

Simoncelli com oportunidade de esquecer Assen já em Mugello



A visita à Holanda não correu da melhor forma a Simoncelli, que cometeu o primeiro verdadeiro da época e afectou, involuntariamente, Jorge Lorenzo. A melhor estratégia teria sido, provavelmente, esperar e não o fazer levou a que mais uma potencial boa corrida fosse por água abaixo. Mas com a corrida em casa neste fim-de-semana o italiano e a equipa esperam recuperar o terreno perdido no Campeonato com uma boa prestação.
Manter a calma será de grande importância, já que o potencial existe e é agora tempo de o converter num bom resultado. Enquanto isso, Aoyama regressa à box da equipa depois de ter rodado no fim-de-semana aos comandos da RC212V da Repsol Honda Team.
Marco Simoncelli:
“A minha primeira reacção quando voltei à box no final da corrida, além de grande desilusão, foi pensar que fui tonto porque podia ter esperado. Cometi um erro e isso saiu-me caro, além de ter levado o Lorenzo ao chão também e sem intenção. Tenho pena por ele, mas acima de tudo por mim porque deitei fora uma grande oportunidade. Provavelmente foi o meu maior erro da época; pensei muito no que se passou e vai ajudar-me a crescer. Agora só quero olhar para Mugello com calma e motivação. Todos esperam grandes coisas de mim e tenho de retribuir a confiança com um resultado positivo que coloque a história recente atrás das costas. Sou rápido, tenho tido sensações perfeitas com a moto e estou muito determinado a provar isso mesmo numa corrida. Vão estar presentes muitos fãs em Mugello e não quero, não posso, desapontá-los. Adoro a pista, é uma das minhas favoritas e venci a minha primeira corrida aqui em 2008, nas 250cc, antes de terminar em segundo depois de grande luta com o Pasini em 2009. Estou desejoso por voltar à pista.
Hiroshi Aoyama:
“Tentei aproveitar da melhor forma a oportunidade de rodar com a RC212V da Repsol Honda, mas infelizmente as condições climatéricas de Assen não foram as ideais para rodar com uma moto tão exigente. Mas estou contente por ter tido a oportunidade e agora estou desejoso por voltar à minha equipa e retomar o trabalho onde o deixei antes desta breve, mas construtiva interrupção.”
Comunicado de imprensa San Carlo Honda Gresini Team

Porto - Autodromo do Estoril - Porto em Kawasaki GTR 1400

No fim de semana de 25 e 26 de Junho fui juntar-me à equipa de Leiria da Filipe Motoshow que se encontrava no Autódromo do Estoril e naturalmente deixei a minha habitual moto de utilização diária, a Daelim S1 , por uma montada mais vocacionada para longos trajectos em auto estrada: a Kawasaki GTR 1400!

Dia 25: Levanto-me às 04h30 da manhã . As previsões meteorológicas são de um fim de semana muito quente sem chuva mas a experiência diz-me para nunca abandonar o fato de chuva que me acompanha para todo o lado. O equipamento é muito importante e para além do habitual blusão e capacete integral levo luvas reforçadas em Kevlar, jeans com protecções em Kevlar, joelheiras rígidas para os joelhos, protecção de coluna e botas. Coloco a roupa "civil" nas malas , ponho a GTR a trabalhar e arranco. São 05h15m e ainda é noite.

A GTR tem uma posição alta que faz lembrar uma Trail e mesmo com os meus 1,78 metros fico com as pernas esticadas para chegar ao chão. Coloco o parabrisas eléctrico na posição desejada e vou verificando através do botão do lado esquerdo as várias funções disponíveis : consumo médio, consumo instantâneo, autonomia, carga da bateria, pressão dos pneus e temperatura exterior. Fico pela temperatura exterior : estão 18 graus! No entanto poucos kms depois chego à A1 e um bafo de ar quente atinge-me com o termómetro  a mostrar 25 graus.
Um dos grandes problemas de viajar a velocidades mais elevadas é o ruído do capacete. O meu capacete não é realmente o ideal e eu esqueci-me dos tampões dos ouvidos. O ruído aerodinamico quando forte  provoca perda gradual de audição pelo que siga o meu conselho, se vai fazer grandes viagens escolha um bom capacete , aerodinamico, boa ventilação e leve sempre os tampões dos ouvidos.

A temperatura baixa até aos 15 graus e na zona de Estarreja sou obrigado a abrandar devido a um acidente que mais tarde vim a saber se tratar do músico/actor Angélico. Os mosquitos fazem questão de se alojar na minha viseira pelo que só com cerca de 100 km percorridos tive parar para a lavar .
Retomando a estrada sou abalroado por uma grande ave que mergulha para a frente da moto e é atingida pelo espelho direito que recolhe. Não sei o que lhe aconteceu mas felizmente não houve danos.
O resto da viagem não teve história a não ser as paragens para limpar a viseira e meter gasolina. Foi notória o bom trabalho da Kawasaki no desenho do arrefecimento do motor pois o manómetro apresentou sempre valores baixos.
Cheguei ao Autódromo do Estoril às 08h30 sem cansaço o que confirma que a GTR é uma opção excelente para grandes tiradas.

Está muito calor de modo que meto a GTR dentro da boxe e retiro das malas o vestuário de trabalho. A frente da moto está carregada de mosquitos e aproveito para lhe fazer uma "limpeza". 
À hora de almoço saímos para "matar o bicho" e conhecer um pouco o Estoril. A verdade é que parece ser o paraíso das rotundas e embora a GTR não se queixe uma supermotard vinha mais a calhar...

Depois de um dia de trabalho ficamos num hotel das redondezas e a GTR ficou ao relento no parque de estacionamento.
Dia 26 : De manhã bem cedo arrancamos novamente para o circuito para o último dia do Track Day.

O calor continua a ser muito quente (cerca de 36 graus) e no final , depois de termos desmontado os expositores e colocado tudo nas carrinhas, arranco às 19 horas no regresso para o Porto.  O manómetro marca 32 graus de temperatura exterior e desta vez resolvo ir em direcção a Sintra para apanhar a IC 19. Várias rotundas depois consigo chegar à IC e por fim entrar na CREL onde ,como quase sempre, apanhamos fortes ventos laterais.

Nessa via opto por parar numa das bombas para jantar qualquer coisa pois as probabilidades de encontrar os restaurantes da A1 sem estarem cheios de pessoas que regressavam do Algarve de um fim de semana alongado, eram bastantes escassas. O parque de estacionamento estava cheio de pétalas de flores que caiam das árvores. A especialidade são sandes e opto por uma mais substancial. No restaurante só estou eu e a equipa feminina de Rugby Portugal...

Volto à estrada e começo a apanhar o forte vento lateral entre túneis da CREL. A GTR mostra-se indiferente e percorre com suavidade o asfalto que leva até à A1. A partir daí o transito é mais denso devido às pessoas que regressam a casa e tenho de ter mais atenção na condução. Os espelhos dão boa visão lateral  para nos podermos precaver dos carros que nos rodeiam . 
O calor continua muito rondando os 32 graus mas o manómetro de temperatura  do motor marca só 2 traços. A caixa tem 5 velocidades + Overdrive e utilizei a maior parte das vezes o regime ECO (económico). Os consumos são reduzidos se não ultrapassarmos os 160 km/hora e durante a viagem fiz uma média de 6,7 litros/100 kms.

A iluminação é bastante boa e a travagem é eficiente com o ABS e repartidor de travagem. Este modelo vem também equipado com o controle de tracção o que nos transmite segurança ao curvar. Antes de chegar a casa ainda fui obrigado a para várias vezes para lavar a viseira dos mosquitos.
Para terminar a portagem de Espinho não é pratica para os motociclistas que não tenham Via Verde . É automática e obriga a que tenhamos de sair da moto para efectuar o pagamento.






Rui Marinho /Filipe Motoshow

MotoGP segue para Mugello



A segunda ronda de corridas consecutivas será completada este fim-de-semana com a oitava jornada do Campeonato do Mundo de MotoGP de 2011 no circuito de Mugello. O Gran Premio d’Italia TIM tem lugar logo após a prova de Assen numa altura em que a campanha se desenrola a forte ritmo.
Após ter dilatado a margem na frente do Campeonato para 28 pontos ao cabo sete jornada, Casey Stoner continua a mostrar-se muito forte e o piloto da Repsol Honda vai tentar dar continuidade ao bom momento de forma em Itália. O segundo lugar em Assen foi o 49º pódio de Stoner na categoria rainha e o australiano tem a possibilidade de se tornar no 12º nome a somar 50 resultados entre os três primeiros neste fim-de-semana.
O homem que lidera a perseguição a Stoner é Jorge Lorenzo e o piloto da Yamaha Factory Racing já conta com significativo atraso para o rival. O Campeão do Mundo conseguiu recuperar para terminar em sexto depois de queda na primeira volta e uma primeira vitória em Mugello por parte do espanhol seria muito importante para a sua corrida ao ceptro. Contudo, e com o objectivo de impressionar em casa, Andrea Dovizioso poderá ter importante palavra a dizer. O jovem da Repsol Honda terminou no pódio nas duas últimas corridas e reduziu a diferença para Lorenzo para apenas nove pontos.
Quem será alvo de muitas atenções é Valentino Rossi e a sua Ducati Team ao longo do fim-de-semana, com o piloto e marca de Borgo Panigale a enfrentarem uma corrida caseira muito importante em conjunto. Depois de ter terminado a 30 segundos do vencedor Ben Spies em Assen, o italiano reconhece que ainda há muito trabalho a fazer, mas Mugello é uma pista onde Rossi conta com recorde sem paralelo – venceu por sete vezes consecutivas entre 2002 e 2008. A corrida de MotoGP do ano passado foi palco de lesão na perna que colocou ponto final em impressionante sequência de 230 partidas consecutivas para Grandes Prémios e a jornada promete ser um fim-de-semana especial para o transalpino.
Outro grande ponto de interesse em Mugello será o regresso à acção de Dani Pedrosa. O piloto da Repsol Honda, que fracturou a clavícula em Le Mans e que falhou depois as últimas três rondas, confirmou na segunda-feira que vai correr em Itália, no circuito de Mugello, o mesmo onde assinou a primeira das quatro vitórias que conquistou em 2010 depois de ter partido da pole.
Ben Spies chega a Itália ainda com a primeira vitória de MotoGP, em Assen, fresca na memória; um triunfo que abrilhantou vários marcos, um deles o de se ter tornado no primeiro americano a vencer um GP desde Nicky Hayden em Laguna Seca, em 2006. O piloto da Yamaha Factory Racing também se tornou no primeiro a estrear-se a vencer no MotoGP desde Dovizioso (Donington, 2009).
O compatriota de Spies, Hayden, vai dar tudo por forte resultado na casa da Ducati, enquanto Hiroshi Aoyama regressa à San Carlo Honda Gresini depois de ter substituído Pedrosa na Repsol Honda em Assen. O companheiro de equipa de Aoyama, Marco Simoncelli, estará desejoso por conquistar o primeiro pódio de MotoGP perante o público da casa (primeiro para o piloto e equipa), um resultado que lhe tem fugido apesar de ter partido da primeira linha da grelha nas últimas cinco corridas (incluindo as pole positions da Catalunha e Assen).
A dupla da Monster Yamaha Tech 3, Colin Edwards e Cal Crutchlow, tem estado em grande forma, com o último a estrear-se no circuito de Mugello. Enquanto isso, a LCR Honda de Toni Elías prepara-se para correr em casa. Héctor Barberá (Mapfre Aspar), Álvaro Bautista (Rizla Suzuki) e o estreante Karel Abraham (Cardion AB Motoracing) vão todos em buscas de melhorias nas suas sortes e resultados depois de Assen, enquanto pela Pramac Racing Randy de Puniet será o único representante da corrida caseira da equipa, com Loris Capirossi a ficar de fora devido às fracturas nas costelas e à lesão no ombro contraída numa queda na qualificação de Assen.

texto e foto : motogp.com

Red Bull X-Fighters em Roma

terça-feira, 28 de junho de 2011

Momento do ano na Ilha de Man


O Tourist Trophy na Ilha de Man é uma competição radical que obriga a que os pilotos mostrem o que melhor conseguem fazer em cima de duas rodas.

O conhecimento profundo do percurso da corrida na ilha é imprescindível para obter um bom resultado nas corridas, isso e as capacidades de pilotagem ou de loucura (!!), e nas situações mais difíceis os pilotos locais levam a vantagem.

Foi o caso deste ano, com o piloto da casa Dan Kneen a conseguir evitar uma queda quase certa, e de forma milagrosa escapou de sofrer estragos para acabar a corrida do Senior TT em 12º lugar.


Video da nova Husqvarna 900

Nova Suzuki DL 650 V-Strom para 2012






A nova Ducati Superbike vai-se chamar XTreme

Assen : As meninas do MotoGP