segunda-feira, 2 de maio de 2011

Estoril : Reacção da Equipa Ducati


A terceira ronda do Campeonato do Mundo de MotoGP, no circuito português, viu o piloto da Ducato Team Valentino Rossi terminar em quinto lugar, depois ter sido ultrapassado por Andrea Dovizioso na última volta. O seu companheiro de equipa Nicky Hayden teve uma corrida difícil, depois de um toque com o seu compatriota Ben Spies, tendo acabado na nona posição.

Rossi arrepende-se da estratégia, dia díficil para Hayden
Rossi partiu bem da terceira linha da grelha e conseguiu ganhar posições na primeira volta, chegando ao quarto lugar. A partir daí, o italiano manteve um bom ritmo durante toda a corrida, travando Andrea Dovizioso até mesmo ao final, quando o piloto da Repsol Honda o passou e terminou na frente do homem da Ducati, separados por apenas 25 milésimos de segundo.
Da nona fila da grelha, Nicky Hayden também partiu bem e, no final da primeira volta, estava já colocado na sétima posição. Apesar de não estar com um ritmo constante, foi o toque com Ben Spies que o fez perder terreno para os homens da frente. Amanhã, a Ducati Team irá fazer um teste pós-corrida, com outras equipas do MotoGP, e os pilotos esperam por bom tempo para continuar a melhorar a GP11.

Valentino Rossi, Ducati Team
“À excepção do Dovizioso, o dia correu bem! Estou a brincar, mas o Dovizioso obviamente fez uma corrida que estrategicamente foi perfeita. Penso que ele brincou um pouco comigo, porque sabia que nas rectas ele, provavelmente, conseguia bater-me, mas não conseguia ultrapassar-me, porque eu era mais forte nas zonas de travagem. Por isso, deixou-me fazer o trabalho todo durante 28 voltas, antes de fazer a derradeira tentativa, e acabámos separados por apenas 25 milésimos de segundo. Com excepção dessa parte, eu e a equipa estamos muito contentes, porque foi uma boa corrida, e por agora é o melhor que conseguimos fazer. Parti bem, ganhei várias posições e fui muito consistente, com tempos por volta decentes. Praticamente fiz o mesmo tempo da qualificação 28 vezes, por isso é um bom resultado. Só estou desiludido porque o quarto lugar teria sido o meu melhor resultado com a Ducati Team. De qualquer forma, outra coisa positiva é que estou fisicamente bem e só me falta recuperar 15 por cento da minha força, mas penso que estará a 100 por cento entre Le Mans e a Catalunha. Quanto à moto, claro que há ainda trabalho a fazer, mas estamos a trabalhar em conjunto com os técnicos da Ducati. Eles agradecem as informações que lhes são dadas e aquilo que me é dado funciona. Ainda vai demorar algum tempo, mas estamos a ir em frente. Amanhã, vamos experimentar algumas coisas novas, por isso espero que o tempo esteja seco e vamos ver como corre. Não estamos à espera de resolver tudo em sete horas, mas apenas continuar o caminho que começámos juntos”.

Nicky Hayden, Ducati Team
“Partir de 13º é sempre difícil para nós, mas a moto estava bem e fiz uma boa partida. Cometi alguns erros no inicio, mas também recuperei algumas posições. Cheguei à sétima posição, mas estava a ter dificuldades em manter o ritmo. Na grelha falámos de mudar de moto, mas decidimos juntos que era melhor continuar com a que tinha e não partir do pitlane. Tive algumas dificuldades, principalmente à entrada das curvas e alguns pilotos conseguiram ultrapassar-me. Depois, o Spies deu-me um grande toque à entrada da Curva 3 e acabei por perder muito tempo para o Hiroshi Aoyama e para o Cal Crutchlow. Estou muito contente por irmos ter o teste amanhã. Temos de experimentar algumas coisas e pode ser que tenhamos bom tempo, depois da chuva deste fim-de-semana. A moto estava fantástica no molhado – terceiro na sexta-feira e quarto no sábado – mas também precisamos de melhorar no seco" 


Texto e fotos : motogp.com

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